Sua Lembrança
outra poesia minha. Foi escrita ha pouco tempo, antes de Corpo (q eu naum vou postar) e antes de Silêncio, q eu postei ontem...
espero q gostem
Sua Lembrança
Eu calo todas as vozes para ouvir meus gritos
E lamento não perceber meus soluços.
Eu exponho minhas lágrimas
E nego o amor mútuo.
Eu quero o fim para poder me libertar
E você me toma nos braços e me impede de partir
Eu peço a sua presença para poder viver
E você quer que eu me afaste.
Eu amo por ser humano
E me odeio por poder amar.
Eu recolho os restos de um amor indesejado
E construo uma estátua de prata e gelo,
Um monumento ao meu abandono
Que nunca deverá ser encontrado.
Eu me afasto do mundo para viver
E me afasto da vida pelo mundo.
Eu escuto os ecos do vazio da mente
E choro pela alma perdida.
Eu sou perseguido pelo que já foi dito
E assombrado pelo que foi esquecido.
Eu abandono a tão venerada vida,
Eu chamo os guardiões da existência
E me entrego à eternidade.
Eu entro no meio da dança cósmica
E me sujeito aos caprichos divinos.
Eu sou atacado pelos erros dos que vivem
E procurado por mentiras que já morreram.
Eu fujo da verdade
E me escondo nas sombras.
Somente um predador reconhecerá meu rosto
Enquanto minhas lágrimas regarem as flores.
Eu me calo e observo todos os sons sagrados.
Eu aqueço a grama e peso sobre a terra.
Eu conto as estrelas para não temer a noite solitária
E corro para não ser devorado pela crueldade.
Eu corro do que é conhecido
E temo as futuras decisões.
Eu evito o que é humano
E venero as árias naturais.
Eu busco a verdade
E só a solidão me responde.
Eu recuso o silêncio
E sofrimento me acolhe.
Eu desejo sofrer para te esquecer
E te esquecer para parar de sofrer.
Eu me refugio no que pensei ter esquecido
E sua ausência me faz gritar.
Eu procuro compaixão entre os mortos
E sou respondido com tumbas vazias.
Eu encontro o fim do caminho
E vejo o passado.
Eu me ajoelho diante de um anjo de prata e gelo
E me enfureço à frente de um amor perdido.
Eu ataco com pedras a sua lembrança
E, em meio a nuvens geladas, a raiva toma posse de mim.
Eu percebo a verdade e desejo causar dor.
Eu corro atrás do seu rastro à espera de um sinal
E te encontro feliz e, como nunca, sinto ódio.
Eu te ameaço, ataco e desejo seu fim.
Eu ouvi a sua morte chegar.
E meus passos pesados ecoaram no vazio.
O último cântico soou sua sombria nota
E meu amor perdeu a razão de ser para queimar.
Seus gritos não serão ouvidos
E seu próprio sangue afogará sua alma.
Eu volto para a solidão feliz
E me encontro despreocupado e alegre como uma criança.
Eu aproveito a sua ausência ao máximo
E sinto que não há mais nada em meu coração...
Eu me surpreendo com a sua presença ao meu lado
E temo a sua vingança.
Mas você nunca me atacou,
E eu apenas pude sorrir por ver seu sorriso.
Eu me lembrei de meu crime e suas razões.
Eu me senti ameaçado pela sua lembrança
E tive que destruí-la.
Eu te procurei em meus sonhos e te matei lentamente
Para poder me odiar ainda mais.
Eu fui castigado por mim mesmo
E nada vivo teve pena de mim.
Eu procurei a dor
Mas só o abandono me envolveu.
Eu fugi de minha prisão de pensamentos
E destruí minha própria memória.
Mas me restaram as suas lembranças
E eu começo a gritar pelo seu perdão.
Eu calo todas as vozes para ouvir meu lamento
E grito para não perceber meus soluços.
Eu escondo minhas lágrimas
Nego o amor próprio
E declaro meu amor a você.
Eu me curvo em silencio
E só à noite triste, pesada e morta
Eu faço uma reverência pedindo perdão.
Condenado, eu afogo no orvalho da madrugada.
Eu queimo com a luz do sol
E sou soterrado sob a tempestade da sua ausência.
Para ter uma chance de te reencontrar na eternidade
Eu aceitei o sofrimento...
Henrique Rochelle Meneghini
a história de como eu escrevi essa poesia eh a melhor... eu comecei ela pelo meio (parte do anjo de prata e gelo, que foi roubada de rain, musica by The Corrs q eu amo) e depois percebi q precisava de um começo. escrevi ela toda. Mas depois eu troquei a posiçao de todas as estrofes (todas mesmo) e fiz umas a mais. Incrivelmente eu acho q deu certo, pq essa foi a minha poesia d inauguraçao da minha 3ª fase como escritor (vc deve pensar q eu sou metido. além d me considerar escritor, escolho ter fases... mas as fases eu denomino pq eu gosto mto de literatura e td autor tem fases) essa terceira fase eu chamo de Conformismo. Minhas poesias começaram a assumir um tom mais conformado com os meus problemas do que as anteriores como "Dor", uma das minhas favoritas (favorita do luy tbm, eu acho) que tem um tom d desespero...
espero q gostem
Sua Lembrança
Eu calo todas as vozes para ouvir meus gritos
E lamento não perceber meus soluços.
Eu exponho minhas lágrimas
E nego o amor mútuo.
Eu quero o fim para poder me libertar
E você me toma nos braços e me impede de partir
Eu peço a sua presença para poder viver
E você quer que eu me afaste.
Eu amo por ser humano
E me odeio por poder amar.
Eu recolho os restos de um amor indesejado
E construo uma estátua de prata e gelo,
Um monumento ao meu abandono
Que nunca deverá ser encontrado.
Eu me afasto do mundo para viver
E me afasto da vida pelo mundo.
Eu escuto os ecos do vazio da mente
E choro pela alma perdida.
Eu sou perseguido pelo que já foi dito
E assombrado pelo que foi esquecido.
Eu abandono a tão venerada vida,
Eu chamo os guardiões da existência
E me entrego à eternidade.
Eu entro no meio da dança cósmica
E me sujeito aos caprichos divinos.
Eu sou atacado pelos erros dos que vivem
E procurado por mentiras que já morreram.
Eu fujo da verdade
E me escondo nas sombras.
Somente um predador reconhecerá meu rosto
Enquanto minhas lágrimas regarem as flores.
Eu me calo e observo todos os sons sagrados.
Eu aqueço a grama e peso sobre a terra.
Eu conto as estrelas para não temer a noite solitária
E corro para não ser devorado pela crueldade.
Eu corro do que é conhecido
E temo as futuras decisões.
Eu evito o que é humano
E venero as árias naturais.
Eu busco a verdade
E só a solidão me responde.
Eu recuso o silêncio
E sofrimento me acolhe.
Eu desejo sofrer para te esquecer
E te esquecer para parar de sofrer.
Eu me refugio no que pensei ter esquecido
E sua ausência me faz gritar.
Eu procuro compaixão entre os mortos
E sou respondido com tumbas vazias.
Eu encontro o fim do caminho
E vejo o passado.
Eu me ajoelho diante de um anjo de prata e gelo
E me enfureço à frente de um amor perdido.
Eu ataco com pedras a sua lembrança
E, em meio a nuvens geladas, a raiva toma posse de mim.
Eu percebo a verdade e desejo causar dor.
Eu corro atrás do seu rastro à espera de um sinal
E te encontro feliz e, como nunca, sinto ódio.
Eu te ameaço, ataco e desejo seu fim.
Eu ouvi a sua morte chegar.
E meus passos pesados ecoaram no vazio.
O último cântico soou sua sombria nota
E meu amor perdeu a razão de ser para queimar.
Seus gritos não serão ouvidos
E seu próprio sangue afogará sua alma.
Eu volto para a solidão feliz
E me encontro despreocupado e alegre como uma criança.
Eu aproveito a sua ausência ao máximo
E sinto que não há mais nada em meu coração...
Eu me surpreendo com a sua presença ao meu lado
E temo a sua vingança.
Mas você nunca me atacou,
E eu apenas pude sorrir por ver seu sorriso.
Eu me lembrei de meu crime e suas razões.
Eu me senti ameaçado pela sua lembrança
E tive que destruí-la.
Eu te procurei em meus sonhos e te matei lentamente
Para poder me odiar ainda mais.
Eu fui castigado por mim mesmo
E nada vivo teve pena de mim.
Eu procurei a dor
Mas só o abandono me envolveu.
Eu fugi de minha prisão de pensamentos
E destruí minha própria memória.
Mas me restaram as suas lembranças
E eu começo a gritar pelo seu perdão.
Eu calo todas as vozes para ouvir meu lamento
E grito para não perceber meus soluços.
Eu escondo minhas lágrimas
Nego o amor próprio
E declaro meu amor a você.
Eu me curvo em silencio
E só à noite triste, pesada e morta
Eu faço uma reverência pedindo perdão.
Condenado, eu afogo no orvalho da madrugada.
Eu queimo com a luz do sol
E sou soterrado sob a tempestade da sua ausência.
Para ter uma chance de te reencontrar na eternidade
Eu aceitei o sofrimento...
Henrique Rochelle Meneghini
a história de como eu escrevi essa poesia eh a melhor... eu comecei ela pelo meio (parte do anjo de prata e gelo, que foi roubada de rain, musica by The Corrs q eu amo) e depois percebi q precisava de um começo. escrevi ela toda. Mas depois eu troquei a posiçao de todas as estrofes (todas mesmo) e fiz umas a mais. Incrivelmente eu acho q deu certo, pq essa foi a minha poesia d inauguraçao da minha 3ª fase como escritor (vc deve pensar q eu sou metido. além d me considerar escritor, escolho ter fases... mas as fases eu denomino pq eu gosto mto de literatura e td autor tem fases) essa terceira fase eu chamo de Conformismo. Minhas poesias começaram a assumir um tom mais conformado com os meus problemas do que as anteriores como "Dor", uma das minhas favoritas (favorita do luy tbm, eu acho) que tem um tom d desespero...
3 Comments:
demorei mas li inteira, nossa, linda²..com ctz vc deve se inspirar em algo, pq suas poesias são perfeitas =).. te adr =*
huiahiuhaiuhaiuhaiuhaiuah...gigante......esqueci como começo...mas linda....como todas as outras!!!!:*******
te amooo!!!!
ah meo deus
essa poesia eh perfeita
confesso que eh uma d minhas favoritas x}
mto boua!
li 45 pg do livro A MORTE SEM NOME jah..lindo..to adorando
te amo vadia vagabunda
=***********
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